Este cantinho especial do Bosque São Bento é o local de descanso da Amora, a pastora alemã que marcou profundamente a vida da comunidade paroquial. Mais do que mascote, Amora foi presença constante nas celebrações, encontros e atividades da Paróquia Puríssimo Coração de Maria, onde se tornou figura querida por todos.
A história de Amora começou ainda na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), onde foi entregue ao então capelão, Pe. Luciano Toller, como um presente. Criada desde filhote na sacristia e nos corredores da universidade, ela desenvolveu o hábito de interagir com as pessoas e se tornou símbolo de afeto e acolhida. Quando o padre foi transferido para São Bento do Sul, Amora veio junto — e logo fez da nova paróquia a sua casa. Tentativas iniciais de deixá-la em casa foram em vão: ela fugia para reencontrar os fiéis.
Acompanhou todas as etapas da construção do bosque ao lado dos voluntários do grupo Desbravus. Participou dos mutirões e, no dia da inauguração, foi vestida com a camiseta do grupo, circulando feliz entre os visitantes. Três dias depois, Amora faleceu durante uma cirurgia, em decorrência de um tumor no baço. Muitos interpretaram sua partida como um gesto simbólico — como se tivesse “esperado o bosque ficar pronto”.
Seu túmulo, discreto, não pretende ser um memorial, mas uma lembrança silenciosa daquilo que é construído com amor e partilhado com os outros. Amora está ali como esteve em vida: integrada à comunidade, ao verde, à simplicidade e à fé. Sua história permanece entre os caminhos do bosque como testemunho de ternura, serviço e convivência — valores que também formam a espiritualidade do lugar.
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