Logo na entrada do bosque, o visitante encontra o campanário, uma charmosa estrutura em forma de casinha que guarda o sino. Este elemento é inspirado nos costumes dos imigrantes bávaros, que usavam os sinos como meio de comunicação nas aldeias: tocavam para anunciar visitas, falecimentos ou momentos festivos, com um código que todos entendiam.

No alto do campanário está o galo, voltado para os quatro pontos cardeais. Ele simboliza a brevidade do tempo e a vigilância espiritual, recordando o cântico matutino que desperta a vida e chama à consciência: “Desperta, tu que dormes!”. Esse detalhe convida o visitante a refletir sobre a importância de aproveitar bem o tempo que Deus concede.

Assim, o campanário não é apenas um ornamento, mas um elo com o passado e com a espiritualidade dos antepassados que ergueram suas casas e famílias confiando na Providência. Passar por ele é como cruzar um limiar que conduz a uma experiência mais profunda de fé e contemplação.